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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carros modernos, motoristas ultrapassados

Nas rodovias,  motoristas ignoram riscos  
Antes, eu ouvia dizer que os motoristas brasileiros entre outros riscos, se matavam nas estradas por dirigirem carros velhos, ou fabricados em plataformas ultrapassadas. Sem as mínimas condições de segurança. Hoje a situação é oposta. Carros importados maravilhosos, e nacionais muito bem equipados ocupam as ruas. Mesmo assim, acidentes acontecem com fúria insana. Eu dirijo diariamente cerca de cem quilômetros ida e volta, entre minha casa, no Guaíba Country Club, em Eldorado do Sul e Porto Alegre. E vejo coisas de arrepiar. A cada dia aprendo uma nova lição do que não fazer na estrada.

Hoje todo carro com um motor 1.0 pode andar a mais de cem por hora. E todos o fazem. Sem respeito a sinalização, movimento ou a mínima atenção às condições das pistas. Chuva ou sol, simplesmente não muda nada. Os mais perigosos nas rodovias, ainda são os caminhões, muitos com cargas acima do peso e dirigindo mais do que deveriam, no limite do estresse. Logo atrás vem as insanas caminhonetes pick-ups. Voam! A sensação deste motoristas talvez seja a pilotarem casulos inatingíveis que lhes autoriza a fincar o pé e “empurrar” quem lhes vede a passagem. E realmente, mais matam e dilaceram do que morrem.

Jamais desafio a fúria destes condutores. Quando percebo excessos – abro caminho e me mantenho mais atento ainda. Conselho que divido com todos que circulam por estradas e ruas nas cidades. Nos dias da revolução tecnológica dos veículos urbanos, das grandes máquinas da estrada, ultra-equipadas para auxiliar em uma condução mais defensiva, ainda falta chegar às rodovias uma geração minimamente preparada para substituir estas “plataformas ultrapassadas” representadas por um grande número de condutores de veículos em nosso Brasil. Que venham logo, porque os que ainda estão aqui, ceifam e mutilam vidas. Impunes.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pode um amante ser "prestador de serviços?"

Atenção amantes! Viver uma paixão secreta, às escondidas, pode resultar em quase tudo: divórcio, quando uma – ou ambas – partes forem casadas, grandes sustos, momentos de intenso prazer ou cenas magníficas de escândalos e tensão em ambientes públicos. Quase tudo, menos um compromisso tipo união estável. A relação entre amantes, é puramente passional, um acordo secreto e que, em tese, não pode ter regras convencionais. Aí sim se transformaria em algo tipo concubinato, imagino eu.

E foi por isso que o desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, do TJ-RS não atendeu a pretensão indenizatória “por serviços prestados” de uma mulher que reclamou prejuízos após cerca de quatro anos com um homem casado. A reclamante alegou que, inciada a convivência amorosa, “passou a se dedicar com exclusividade, deixando de trabalhar para satisfazer os desejos e vontades do homem,” conforme diz a matéria do TJ.

O desembargador foi direto ao ponto: "não se pode determinar o preço das relações afetivas." E vai além, ao afirmar que o relacionamento amoroso, mesmo que reconhecido, “não caracteriza uma união estável.”

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um, dois, três. Quantos casamentos são possíveis?

Quantas vezes você pode casar até encontrar o par perfeito? A pergunta partiu de uma amiga que, ao ver meu perfil na rede social, fez as contas e percebeu que eu já tinha uma boa experiência nesta praia. Eu, que nos tempos de guri ouvia os comentários escandalizados dos mais velhos contra “o casa separa do meio artístico”, hoje percebo que as relações se volatilizam com o passar dos anos. Sinal, ou melhor, sina dos tempos. Pensei seriamente a respeito. Afinal de contas, a pergunta era pertinente. Ela me contou que por mais de uma vez tentara encontrar um novo companheiro. Buscou em todos os lugares possíveis: festas, indicações de amigos, em bailes e bares de solteiros. “Mas, apesar de conhecer homens legais, estes pareciam distantes, mais preocupados com o momento”, reclama.

Ela se diz cansada de a cada sexta-feira “vestir-se para matar” e voltar para casa sem muito a acrescentar nessa verdadeira batalha em que se transformam os ambientes onde frequentam solteiros originais, ex-casados que retornam a essa condição e prováveis novos solteiros: casados em “escapadinhas”. Esses, “o pior perfil”, define a amiga. De qualquer forma, não existem alternativas diferentes para quem deseja ter alguém a seu lado. Juízo, muito mais do que determinação, e amor próprio, acima de tudo. Quem não se gosta vai encontrar quem não gosta de ninguém!

Sou um tanto arisco a uma atitude de “caçador” nestas horas. Em botecos, por exemplo, é mais difícil encontrar-se o tal “par ideal.” Não que seja impossível. Mas tenho exemplos doidos de gente que literalmente “casou na festa” e acabou enfrentando uma ressaca monumental ao final. “Mas por onde devo começar?” exige a amiga, já um tanto desarvorada. Não deixar de divertir-se, manter o espírito festeiro é importante e aprender, aos poucos, a avaliar um pretendente. Descasados precisam guardar lições de relações passadas. Amadurecer é tudo. E investir em perfis, não em ambientes. Aquela mulher, aquele cara que te atrai e está disponível, quem sabe?

Atingido o objetivo maior, chega a etapa de responder à pergunta que abre esta crônica. Será que vai durar o suficiente? Se não, poderei casar outras vezes? Erro crasso de avaliação. Faça o melhor para tornar a vida a dois muito mais do que tolerável, com bons momentos de felicidade. Criem planos em conjunto, não pensem que poderia ter sido melhor desse ou daquele jeito, mas que existe uma maneira única de se construir uma história a dois. De repente, os anos passaram e a parceria aumentou. A febre da paixão não ultrapassa mais os 37,2 graus, mas é perfeita para acalmar a ansiedade e alimentar um amor formatado na admiração mútua.

E assim, entre combinações para a reforma da sala, o passeio à Serra ou quem sabe uma temporada na praia, essas coisas tão comuns, mas que fazem uma falta terrível quando se está sozinho, conduzem o tempo de uma maneira especial. Isso vale por toda uma vida? Ou pode se repetir com muitos outros candidatos? Aí, respondo, é simplesmente uma questão de energia e saúde. Buscar o amor é tão importante quanto manter um amor. Uma, duas, três… Até onde se poder contar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Música


Densa partícula de éden,

te quero assim, fina retícula.

Fotografada toda por

fragmentos de minha alma.


Minha voz, minha existência.

Meu compasso, minha calma.

Meu muro minha resistência


Te tenho como amante

e quando silencio,

mesmo num simples instante,

incenso, alimentas meu cio.

(IN) VERDADES

O pior mentiroso
Conta verdades
Absolutamente
inacreditáveis!

Morre atropelado
Pela sinceridade e
Sofre até a última
gota sua fantasia
Absurdamente
Verdadeira.