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sábado, 30 de outubro de 2010

Pronto-socorro para casamentos entre chatos

Recebi  nas últimas semanas, quase duas dezenas de e-mails com dicas para salvar, ou evitar, casamentos em crise. Tudo em função dos temas que disponibilizo aqui. Não sou especialista mas um jornalista que especula a existência humana, sempre no sentido de torná-la mais divertida. Li teses de mestrado, doutores em psiquiatria e psicologia, mães de santo, pastores e padres. Alguns casados, outro teóricos apenas. A grande maioria valoriza o sentimento amoroso e anda preocupado com o casa-descasa entremeado de traição ou total desisteresse por uma saudável vida a dois.

As dicas chegam a parecerem ridículas quanto lidas mais atentamente: “romantismo que estimule a criatividade do casal" ou "cultivar momentos a dois. Passeios, cinema, sair para dançar. Criar oportunidades para o lazer, não só rotinas e obrigações cotidianas”. Qual a novidade, senhores? Agora mais essa: "exercite a mente com pensamentos estimulantes ou eróticos durante momentos diversos do dia: pensar em sexo é um grande afrodisíaco".

Não acredito! É verdade? Imaginem este gordinho que vos digita tendo uma idéia sexy até alguém o chamar com urgência. Constrangedora situação. "Hum... Sim? Responderei languidamente, enquanto o corpo se prepara para algo melhor que não acontecerá.  Os conselheiros profissionais afirmam ainda que as mulheres adoram elogios. Isso é inédito! Como não percebi antes?

Em outras palavras, não existem segredos ou mistérios. Só não podemos nos transformar em gente sem graça. Gente do tipo cercada de parentes chatos, amigos mais inconvenientes ainda e uma administração errática do cotidiano. Passear faz bem? Mas como evitar de levar a sogra - ou irmãos e primos - quando estes vivem com o casal e não dão folga? Chatos!

Como pensar em sexo durante o dia, se à noite já é  trabalhoso convencer uma das partes a uma relaxante rapinha? Imaginem ela à tarde, administrando o lar, abraçada em balde e esfregão, ou ele no escritório, com um chefe que fiscaliza cada tomada de ar mais longa, cada olhar perdido em pensamentos? Ou em uma situação mais moderna, onde ele esfrega o piso da casa e ela, administra os negócios da família. O cansaço é idêntico, a rotina segue o mesmo caminho. A chatice predomina quando agimos assim.

Na grande maioria das vezes, não são os casais a errar. É a chatice coletiva que impera e os transforma nisso que está aí. Colegas de trabalho sanguessugas, missões profissionais tão impossíveis quanto aquelas dos filmes. Mas o teu marido sempre foi um mala sem alça? A tua mulher uma infeliz que só sabe reclamar? Bom aí a culpa é sua, reconheça que a coisa pode melhorar.

Quem mandou ser inseguro e achar que nesta idade não pegaria mais ninguém? Ora, quem se ama, confia mais e seleciona melhor. Mas este assunto também é tema de outras literaturas, talvez menos óbvias. Quem sabe nestas, a responta anti-chatice?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Relacionamentos impotentes, segue o debate

Entre as muitas mensagens que recebi – e que continuam a chegar – a respeito do polêmico tema da traição, a carta do leitor Marino Warhen, de Arroio do Meio, enviada ao jornal O Alto Taquari, onde escrevo uma coluna semanal, foi a que melhor percebeu a provocação no artigo Brasil, o paraíso dos amantes impotentes.  Ele reconhece as dificuldades de todo casamento, mas defende o jogo limpo da fidelidade e a importância da família na formação de um futuro mais civilizado e ético. Marino aborda o assunto com sobriedade por isso, o disponibilizo à avaliação dos leitores do Concriar.

“Há muitos anos sou leitor assíduo do jornal O Alto Taquari. Leio com prazer sua coluna semanal. Discordo, porém, das afirmações feitas no dia 15, no texto A verdade dos amores impotentes. Seu texto foi motivado pela notícia divulgada nos veículos da Rede Globo sobre a infidelidade conjugal, pesquisa do instituto "Tendências Digitales". Com base nestes resultados, afirmar que a vida a dois é medíocre ou que é impossível ficar uma vida inteira juntos sem ter uma amante, me parece não corresponder a verdade absoluta. Principalmente na nossa região (Vale do Taquari) onde ainda se valoriza o casamento estável.

Concordo que a rotina corrói a paixão e a fantasia, mas não as destrói. Perguntar se ainda vale a pena casar, digo que sim porque no casamento há outros valores além do sexo. Na família, no aconchego do lar, as pessoas se gostam, se amam, se alegram, confraternizam. Vibram com os sucessos e se unem para transpor obstáculos. É no núcleo familiar que se forja o cidadão do futuro. Tudo isso, se o casal se ama, sabe perdoar, reconhecer e respeitar os limites do (a) parceiro(a).

Eu nasci em 1941, sou bem casado. Tenho muitas alegrias com meus três filhos e dois netos. Na vida precisamos avaliar a escala de valores. O que é mais importante? Os prazeres sexuais? Tem também sua fundamental importância. Colocá-los, porém, no topo da escala me parece duvidoso. Se quiséssemos fugir da rotina e satisfazer plenamente nosso instinto sexual, teríamos que fazer um rodízio anual com as amantes. Seria perigoso e, com certeza, traria muitos conflitos, vícios, drogas... A violência em nosso país certamente aumentaria ainda mais. (Veja o caso do goleiro Bruno)

Estimado jornalista! Desculpe a minha ousadia. Estou remando contra a correnteza. O mundo atual pede sempre mais liberalidade. Sua pergunta no final do texto mexeu comigo e, com certeza, de muitos outros leitores do nosso jornal". Marino Warhen - Arroio do Meio, RS.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Jeitinho afro-germânico na posse de Néstor Kirchner, em 2003

O ex-presidente argentino faleceu nesta quarta-feira (27) e o Giba Jasper lembrou uma história muito engraçada de quando ainda assessorava outro ex, o Rigotto, então governador dos gaúchos (e ainda vivo!)

No dia da posse de Néstor Kirchner, em 2003, acompanhei o governador Germano Rigotto a Buenos Aires, na companhia do fotógrafo Nabor Goulart. Na véspera fomos à Embaixada do Brasil buscar as credenciais, mas a desorganização era enorme. Resultado: só o meu documento ficara pronto. No dia da posse, Nabor pediu para olhar a credencial e imediatamente pendurou no pescoço: "Agora é minha!", disse o larápio (que passou por toda segurança argentina carregando no peito a foto de um loiro de olhos azuis, sendo ele negro ébano).  Resolvi encarar o batalhão de barreiras e seguranças sem o documento.

Um grupo de 30 jornalistas se deslocou num ônibus que estacionou a cinco quadras do Parlamento argentino, local da solenidade de posse. A cada quadra havia divisores físicos com soldados, seguranças e burocratas de todos os calibres. Quando um deles se aproximava e começa a conferir os passes, eu fazia de conta que estava ao celular para encobrir meu peito onde deveria estar a enorme credencial.

Ultrapassei todas as barreiras, mas na entrada do Parlamento, fui barrado: "Alto!", disse um vitaminado segurança com dois metros de altura e outro tanto de largura. "Donde está su passe?", gritou. E eu, num ato reflexo, apalpei o peito e fiz cara de surpresa: "Mi passe, donde está mi passe... me sacaram el documento! Socuerro", berrei num portunhol de chorar.

Fui salvo por um integrante da comitivia do Presidente Lula com quem tínhamos ótima relação. "És mi hombre!", gritou de volta, soando como um salvo-conduto. Entrei no Parlamento e acompanhei toda a cerimônia sem problemas. Depois fomos comemorar no MacDonald's e dar boas risadas...
(Gilberto Jasper Jr.)

domingo, 24 de outubro de 2010

O fiador, o jornalista, o cozinheiro e um final feliz

Agora, neste exato momento, eu poderia estar sentado à beira do caminho. Triste. Virando uma página em branco, urso acordando da hibernação, abraçado no travesseiro da culpa. Poderia caprichar em um post desolado, perdido em auto-piedade. Eu, fiador de tantos sonhos, tantas fantasias, sempre com a estranha mania de pagar pela incapacidade de dizer não. Eu, a rugir uma fome que nunca sacia. Não sou assim, prefiro buscar novos ingredientes e acertar a mão na comilança da felicidade.

Bem que poderia chorar a incerteza do amanhã. Consolar-me com as mãos que se oferecem a uma carícia nunca totalmente gratuita. Em tempos de disputar votos, vejo amigos arrastando ideologias, como quem acende velas ao vento. Incorporam discursos – direita e esquerda – tão distantes e tão próximos em suas bandeiras desfraldadas a ocultar a  miséria das ruas, a ignorância. Sinceramente, este período está me deixando sem graça, tiririca da vida. 

Eu poderia abrir o voto. Cantar um hino de campanha. Quem sabe arrepender-me das propostas que recusei, das virtudes que neguei. E àqueles que me insultaram quando ousaram me medir com a régua rasa da sua própria mediocridade, bem que poderia ter-lhes respondido com o melhor de meu sarcasmo e neutralizar a humilhação imposta. Mas estes, eu os vejo solitários em sua trajetória anacrônica, mendigos de perspectivas.

Diante do espelho percebo que a dieta não engrena. Cuida-te, gordinho! Diante de tudo que acontece a minha volta, nem sei se terei trabalho na virada de ano. Meu advogado negocia o pagamento de uma dívida que afiancei. Vejam! Eu ainda sou o tipo que assina fianças! Mais uma vez, a decisão tomada pelo vil coração é assaltada pela crueza da realidade. Lição anotada.

Sim, eu poderia levar o urso de volta ao sono de um inverno que está de partida. Quem sabe soterrar a razão no fundo da mina abandonada e não voltar mais. Não me salvem! Mas tudo é muito maior. A atenção de um amigo na hora difícil, o amor macio de minha amada. A família doida de atar, mas sempre presente. Café com leite, feijão com arroz e aquela almôndega tão macia que somente a mãe sabe fazer. É isso que importa.

As madrugadas com seus fantasmas, afasto com um copa d'água e uma respirada funda do ar gelado do alvorecer. Em seguida, o café coado é a primeira lição de que muitas coisas sempre serão mais perfumadas do que gostosas. E assim se leva a vida. E a quero muito. Preciso cozinhar ainda para muitos outros bons amigos. Alguns tão próximos, outros mais distantes mas todos sempre bem-vindos a minha maturidade.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dica de Livro: o sempre ótimo Celito De Grandi

Recomendo a leitura do mais recente trabalho do jornalista Celito de Grandi, Caso Kliemann - A História de uma tragédia.  Mais detalhes sobre a obra, confiram na postagem de outro talentoso profissional de imprensa gaúcha, Flávio Dutra. Para acessar o link, basta clicar aqui

OBS: Durante a sessão de autógrafos, quarta-feira à noite, na Assembléia Lesgislativa, meu lado colunista social percebeu a movimentação do público feminino que, talvez incentivado pelo magnífico espumante servido, não poupou observações do tipo: "Como ele é fofo!" Esse Celito...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dica cultural: exposição de pinturas de Giana Kummer

Talento da nova geração de artistas gaúchos, Giana Kummer, apresenta seu trabalho no espaço cultural da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Vale a pena conferir a partir desta segunda-feira (18) até dia 5 de novembro.

"Em minhas pinturas, eu permito ao meu boneco cavalo tomar banho em uma banheira, assistir a seus programas favoritos na televisão, dormir em uma cama confortável após ler um livro com seu ursinho de pelúcia, dirigir pelas ruas da cidade, utilizar o banheiro, ter momentos de lazer e aventura, dentre tantas outras atividades cotidianas permitidas na vida real apenas a nós, humanos".

Data: 18/10 a 05/11
Evento: Exposição de Giana Kummer - pintura
Local: T Cultural Tereza Franco - Câmara de Vereadores de Porto Alegre

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Até quando trai o homem é mais fiel...

Matematicamente falando, se 70,6% dos homens e 56,4% das mulheres já traíram significa que os homens traem mais que as mulheres. Considerando que deve existir um casal para a traição, podemos concluir que as mulheres já trairam com mais homens do que os homens com menos mulheres. Donde se deduz que as mulheres são mais promíscuas. Em outras palavras: mesmo traíndo o homem é mais fiel que as mulheres.

(Comentário postado por Nopin no artigo O paraíso dos amantes impotentes)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Brasil, o paraíso dos amantes impotentes

Quem acompanha este humilde, mas interessado blog, não se surpreendeu com a notícia divulgada nesta quarta-feira (13) pelo jornal  O Globo: o Brasil apresenta os maiores índices de infidelidade e também, de disfunções sexuais (impotência), de toda a América Latina. A pesquisa feita pelo instituto Tendências Digitales em 11 países da região, revela o que já venho percebendo faz algum tempo. Por exemplo: o percentual dos que traíram pelo menos uma vez na vida chega a 70,6%. Entre as mulheres, o número é 56,4% — ou seja, as brasileiras são as que mais traem entre os latinos! O mulheredo anda soltinho, soltinho. O levantamento avança e  mostra que apenas 36,3% dos brasileiros nunca traíram um parceiro.

É a ciência explicando casos como a série que postei aqui, sobre os sócios de trabalho - ambos teoricamente bem casados - que estão próximos a um affair. Cada vez mais, segundo a pesquisa, as pessoas acham difícil permanecer uma vida inteira juntas sem dar uma única escapada extra-conjugal. Os que não o fazem, acabam perdendo a intimidade com as esposas e tornam-se tios impotentes e depressivos. As mulheres, perdem igualmente o interesse pelo sexo. Então, para não precisarem "discutir a relação",  partem para a traição com um amante exclusivo ou mesmo, vários amantes.

E a internet? Ou sexo virtual não é traição? Em outras palavras, a eterna insatisfação da espécie humana, cria atalhos cada vez mais especializados e tecnológicos para justificar aquele delicioso prazer de alguns minutos. Satisfação que vai além do sexo, mas envolve auto-estima e a sempre viva necessidade de se sentir desejado.

O especialista em sexualidade Alexandre Sadeeh do Hospital das Clínicas da USP, afirmou o óbvio: “Falta intimidade entre os casais. A paixão, o encantamento, o amor do início do casamento são destruídos pela rotina”, diz na matéria de O Globo. E o distanciamento da relação leva à fantasia, a vontade de reafirmação em outras conquistas. E aí - diante de tantas pesquisas que comprovam os labirintos da vida a dois - eu me pergunto: casamento ainda é um bom negócio?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quando elas querem uma aventura - Epílogo (eles morrem de medo...)

(clique aqui para os links anteriores: parte I, parte II e parte III)
Vale a pena o risco de uma traição em nome da aventura? A situação de um amigo e colega que enfrenta o assédio da sócia – jornalista bonita e inteligente – viveu momentos tensos no período eleitoral. Ao contrário de muitos, a dupla estava sem o que fazer. Onde existe calmaria, sobra tempo para a imaginação fértil. O marido da sócia, mais uma vez em viagem de trabalho pelo interior, deixava a mulher entregue às fantasias e a uma brutal carência afetiva. Desde que iniciei estas postagens em série, ela sofrera visíveis mudanças físicas. Emagrecera, passou a cuidar mais do visual, tudo em função da decisão de tornar-se amante do sócio.

Mas como este meu parceiro assustou - e confesso que o aconselhei a afastar-se da tentação - ela, a cada dia tornava-se mais agressiva nas investidas. Beirava o vulgar. Novos perfumes, olhares cheios de paixão, e verdadeiros ataques às sombras, em locais públicos, além de torpedos cada vez mais ousados no celular. Meu velho parceiro percebi que estava colocando em risco seu próprio casamento.

Estava na hora de decidir entre dois contratos: um puramente comercial e outro, familiar. Com a sócia, é um negócio rentável, com uma carteira de clientes que lhes mantém em intensa atividade. Em casa, mantém uma relação amorosa satisfatória, se comparada a média. Eu lhe advertira que o contrato de amante dura exatamente o período, muito breve, do tesão. Depois, se iguala ao que se tem em casa. Assim, no dia 4 de outubro, enquanto a mídia analisava os resultados das urnas, os dois ainda não haviam elegido suas prioridades na tal aventura. Inicialmente era para ser livre de amarras e regras. Agora, em outras palavras, discutiam a relação.

Foi neste encontro que a sócia, até então, de atitudes aparentemente vulgares deu lugar a outra, que revelava viver um momento único: “Nunca senti isso por outro cara. Não sou sempre assim, mas teu jeito de falar, a maneira com tratas a tua esposa - minha querida amiga -, tudo isso me levou a criar essa fantasia. E queria provar deste mel por algum tempo”, confessou. Em outras palavras, eles sequer haviam consumado o ato libidinoso e ela se antecipava, confessando um amor pelo sócio de tantos anos. Revelava ainda imensa inveja da vida doméstica dele.

Ele escutava e sentia acender-se a luz vermelha da razão. E decidiu: "Não sou homem para ter amante. Eu perderia uma sócia e uma vida doméstica razoável", me disse, preocupado com um futuro caos afetivo. Assim, continua a parceria profissional e os respectivos casamentos. Ambos aparentemente conformados com a própria sorte.

A lição de tudo isso, é única: para se ter um aventura extra-conjugal, não se deve pensar, medir conseqüências. Bateu vontade? Ao ataque! Depois sim, vá conferir o resultado. Agora, eles transformaram a possibilidade de uma aventura em namoro. Coisa de amadores, diriam os sem-vergonhas, digamos assim. O chato tem sido os sonhos com a sócia... Cada coisa! Mas isso não posso contar no Dia da Criança.

sábado, 9 de outubro de 2010

Lennon e o Homem de Lugar Nenhum

Manhã de sábado e fui convocado por meu pai para ajudá-lo no rancho. Estamos falando dos anos 60 e comprávamos na Cooban, a Cooperativa dos Bancários, na Lima e Silva, exatamente onde hoje temos uma moderna loja do Zaffari. No segundo andar havia o setor de roupas e armarinho, como se dizia. Lá vendiam discos, fantásticos bolachões em vinil. Guri sedento de novidades puxei aquele LP de capa esverdeada com a foto distorcidade dos quatro cabeludos de Liverpool, era a imagem do novo - o psicodelismo com o título em letras distorcidas: "Rubber Soul". Beatles eram revolucionários a partir da embalagem.

Mas foi um canção que me pegou: "Nowhere Man" de John Lennon, sobre o homem de lugar nenhum, sem  opinião própria, fazendo planos para ninguém... "Não seria ele um pouco como eu e você?" perguntava. Estes versos me pegaram com força e a partir dali, toda a vez em que me encontro embretado pela vida, lembro destes versos.

Lennon escreveu muitas outras canções maravilhosas, polêmico, esteve presente quase que diariamente na mídia internacional, em um tempo sem internet. Mas o Homem de Lugar Nenhum  está sempre aqui, comigo. E lamento que neste sábado, não possa "tuitar" com John, ou localizá-lo no seu Facebook para agradecer as muitas vezes em que salvou minha vida com sua personalidade, criatividade e principalmente, acima de tudo, seu imenso amor ao rock and roll.

Happy Birthday, John!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Blog do Previdi anuncia: antes de McCartney, tem Heron Vidal no Vermelho 23

Antes de Paul McCartney, outro veterano baixista - meu colega, o jornalista Heron Vidal - se apresenta com sua banda Deadline nesta sexta-feira, no Vermelho 23 (atenção! o bar não aceita cartões ou cheque). É o início da temporada beatle no Sul.

Leiam o que diz o sempre ótimo site do Previdi (http://www.previdi.com.br/)
"Deadline ataca de novo!!

A banda Deadline, formada pelos jornalistas Ricardo Azeredo (TVE, guitarra e voz), Daniel Soares (Correio do Povo, guitarra), Elio Bandeira (ZH, bateria), Heron Vidal (baixo) e Luiz Gonzaga (vocal), ambos do Correio do Povo, se apresenta nesta Sexta no Vermelho 23 Pub, às 23h. O Pub fica na Bento Figueiredo (liga a Felipe Camarão à Ramiro Barcelos), no Bomfim. A Deadline toca Oasis, Coldplay, Deep Purple, Barão Vermelho, U2, Radiohead, Capital Inicial, TNT, Papas da Língua, Midnight Oil, Doobie Brothres, Steppenwolf, Clapton, Beatles, Stones, Duran Duran, Creedence e outros.
Diversão garantida no embalo dos "fab five" da imprensa gaúcha!
Roqueiros, todos lá!
Querem apostar?
O Dinho Daudt vem de Garopaba para o show.


Olha a foto
O ângulo poderia ser melhor.
Detalhe para as calvas!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sócios e amantes. Será possível?

Amigo leitor do Concriar, o que você faria se uma sócia e parceira de trabalho o assediasse sem pudores? O epílogo da aventura de um colega jornalista vai ser postado ainda hoje. Será que ele cedeu?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um pouco de auto-ajuda à moda antiga

"Toda ação é restauradora e construtora de confiança. A inatividade não só é o resultado, mas a causa do medo. Talvez a ação que você tome tenha êxito; talvez uma ação diferente ou ajuste seja necessário. Mas qualquer ação é melhor que nenhuma."

A frase é do pastor e pensador positivista norte-americano Norman Vincent Peale, autor de um típico clássico da literatura de auto-ajuda “O Poder do Pensamento Positivo”. Desculpem, críticos deste estilo, mas o livro me foi presenteado faz mais de dez anos. Estava lá, intacto. A frase, ilustrava a dedicatória, assinada por meu amigo Rogério. Se era para ajudar, realmente animou a manhã de uma segunda-feira cinzenta.  Outra citação bacana de Peale:

"O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina, o vencedor nunca desiste." Meus colegas jornalistas intelectualizados, podem criticar este momento auto-ajuda, mas que me fez bem, lá isso fez, nesta segunda-feira cinzenta.