
Segundo a matéria de Biderman, um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas passavam a ovular. A pele se tornava mais sedosa, com sutis mudanças no cheiro do corpo. Os machos, respondiam com maior excitação, é claro.
O diferencial, neste novo trabalho é que a pesquisa feita nas mesmas condições, mas separando solteiros e casados, mostrou que os desimpedidos consideravam a mulher mais atraente nos períodos férteis. Aqueles em “relacionamentos românticos", a consideraram menos atraente justamente nesses períodos. Tentavam afastar a tentação, analisaram os pesquisadores. Cá entre nós, e o medo? Se a nega véia desconfiar? Não conheço pesquisas sobre a fúria da mulher traída, então...
De modo científico, "a presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como a testosterona. Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."
Será tudo biológico? Medo da reação da patroa? Só isso? Tenho certeza que o emocional é a balança dessa hora. Caso contrário, a vida em sociedade, não passaria de uma grande e confusa orgia hormonal ou, entre nós, homens, um eterno convívio em busca da "mulher invísivel", uma Piovani improvável nascida destas nossas fantasias "infantis" como acusam elas.
3 comentários:
Acho que o negócio não é apenas a disputa entre a testosterona e a ocitonina. É um pouco acima que a coisa funciona. O ser humano é mais forte que o bicho (na maioria das vezes). O instinto está vivo nos cheiros, na visão e no toque. Mas o amor é único e faz a balança das relações funcionar. Concordo contigo, Ari. Aliás, parabéns por teus belos textos.
E o que eu percebo, na maioria das vezes, que independente de sermos casados ou solteiros, o que vale nestas horas - com ou sem hormônios, é a medida da solidão, da carência de afeto.
Era bom!
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