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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas do Sono em 3D

E lá se foram elas, minha mãe, dona Hedy e minha tia Jorgina, assistir a mega produção Alice no País das Maravilhas. Tinham as lembranças da história fantástica de Lewis Carroll dos tempos de sua infância. A diferença é que em um livro, quem cuida da produção, das cores e cenários é a imaginação do leitor. E as duas tinham ainda as tintas bonitas da infância bem vivas.

Apesar da tecnologia extremada em 3D, do elenco de primeira, não gostaram do trabalho de Tim Burton. "Sei lá, talvez por não ser mais criança, não achei a menor graça", lamentou mamãe, acrescentando que a tia Jorgina dera apenas a largada e dormira o resto do filme.

Meu filho Tárik,  no mesmo dia e em outro cinema, também conferiu a Alice do Tim Burton. Não vibrou. Achou legal, "talvez fosse melhor em 3D", disse ele, reclamando que assistira a versão normal, já que as filas para o filme em 3D eram enormes.

Outros amigos que estiveram no cinema e acharam tudo muito exagerado no filme. Johnny Depp para alguns mais parece uma traveca psicótica. Ou seja, minhas duas queridas senhoras não estão velhas demais para se divertir com uma história fantástica que, na época, criticava a Inglaterra vitoriana. Nem foi a ausência do 3D que roubou a graça para o Tárik. Faltou o fundamental para ser realmente bacana: imaginação. E sem imaginação, só nos resta cochilar nas poltronas do cinema. Não efeito visual que nos segure na poltrona. Tenhamos 14 anos, ou algumas décadas a mais.

Um comentário:

Léa Aragón disse...

Perfeito, como sempre....