Acordei com um aperto no peito às quatro horas da madrugada fria desta terça-feira. Eu me sentia distante, como se estivesse retornando de uma longa viagem. Voltei a dormir. Sonhei que atravessava um corredor imenso, todo branco, com dezenas de pessoas sentadas na espera de algo que eu não sabia bem o que era. Vestidas em trajes de passeio, rostos sérios, perdidos. Uma delas veio ao meu encontro, apenas me observou. Tinha uma interrogação no olhar. Mas não disse uma única palavra. Tentou falar, as palavras eram engolidas por um vácuo, sei lá.
Havia uma porta, ainda fechada. Tentei abrir, mas estava chaveada. Eu me aproximava deles, que me olhavam. Quietos. Um silêncio, um oco desconcertante me deixava ainda mais angustiado. Quis me aproximar mas o som irritante de uma canção sem graça me despertou. Seis horas, alertava o despertador.
Mal abri os olhos e me veio a lembrança do sumiço, na madrugada de domingo, do Airbus A330 da Air France que fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris. Desapareceu na imensidão do Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. Não quis relacionar a tragédia a meu estranho sonho, mas aproveitei para rezar. Uma oração sempre vale a pena. Rezei por todos, passageiros e tripulantes que precisam de nossa fé para seguirem sua viagem. Se não os encontrarmos mais vivos, se a aeronave foi engolida pelo vastidão oceânica - ou abduzida por extra-terrestres, que estas 228 almas se reencontrem no plano que Deus lhes designou.
Havia uma porta, ainda fechada. Tentei abrir, mas estava chaveada. Eu me aproximava deles, que me olhavam. Quietos. Um silêncio, um oco desconcertante me deixava ainda mais angustiado. Quis me aproximar mas o som irritante de uma canção sem graça me despertou. Seis horas, alertava o despertador.
Mal abri os olhos e me veio a lembrança do sumiço, na madrugada de domingo, do Airbus A330 da Air France que fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris. Desapareceu na imensidão do Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. Não quis relacionar a tragédia a meu estranho sonho, mas aproveitei para rezar. Uma oração sempre vale a pena. Rezei por todos, passageiros e tripulantes que precisam de nossa fé para seguirem sua viagem. Se não os encontrarmos mais vivos, se a aeronave foi engolida pelo vastidão oceânica - ou abduzida por extra-terrestres, que estas 228 almas se reencontrem no plano que Deus lhes designou.
3 comentários:
Amigo Ari! Não tive esta premonição, mas confesso que desde a tenra idade costumo rezar. Todos os dias! Este mundo virado do avesso, do consumismo e da destruição diária de mitos, certezas e dogmas, fico bem mais tranquilo depois de juntar as mãos (ou não) e agradecer. Primeiro por estar vivo e pelos meus filhos. E depois, para ser um digno de receber, no dia seguinte, o privilégio de ganhar mais um dia. Embora isso representa um dia a menos no final das contas... Grande abraço!
É incrível como temos sonhos estranhos que de tão reveladores nos assustam, premonições, sensações, e muitos outros ões...... Culpam o probre hipotálamo alguns a hipófise por isso, mas sinto as vezes ou na maioria delas que existe algo além de tudo isso, algumas coisas tem um que de sobrenatural e não há nada que possamos fazer pra mudar isso.
Existem coisas que vão além de estudo e compreensão!
Carolina Beatriz incarpediem@hotmail.com
Tens razão, Carolina. E não ssou um sujeito ligado ao misticismo, espírita, sei lá. Mas volta e meia acontecem coisas assim. Não sei se a culpa é do meu pobre hipotálamo, ou a hipófise, mas deve ter algo mais...
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