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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Receitas para enfrentar epidemias virais

Você está bem alimentado e suporta as tradicionais gripes de inverno dos pagos gaúchos? Então fique tranquilo que sobreviverá a gripe A (H1N1), a ex-gripe suína. Não é momento para desespero, embora tenha colega editor de jornal - com diploma e tudo - doido por um óbito no Rio Grande do Sul. Sim, existe a possibilidade da gripe A virar epidemia. Mas os casos graves desta porquera viral ainda precisam ser estudados mais profundamente. No grupo de maior risco estão, naturalmente, pessoas com imunodeficiências em alto grau, ou sob algum tipo de medicação que venha a potencializar a ação viral. Ou seja, uma zebra horrível e rara!

Quem já não pegou um gripão? Do tipo que rouba toda energia, transforma narinas em vertentes, não sem antes bloqueá-las? E lá vai o pobre coitado transportando virus que invadem novos corpos e alegram os grandes laboratórios, sempre em busca de caríssimas vacinas. Resguardo é tudo. Eu me resguardo feito um frade. Ou quase, que também não sou de ferro. Mas tem médico alardeando e com razão, de que as tragédias de trânsito ainda são as maiores responsáveis por mortes. E qualquer gripe de inverno é muito mais agressiva do que essa tal A.

De qualquer maneira reforcei em casa meus estoques anti-gripe. Lenha para a lareira, cobertores de lã, edrodons e aquecedores a postos. Na cozinha, legumes para as sopas e um estoque de bons vinhos para um eficiente tratamento preventivo. Duas taças diárias de um tinto com taninos equilibrados atenderão a demanda que o inverno exige. Nas refeições, sucos de frutas. Eu tenho laranjas, limões, abacates no pátio que ilustra a capa desse blog. Nos intervalos, ou antes de dormir, sempre uma bom chá de laranjeira ou limoeiro, com cravo, canela, mel e um beijinho de boa noite. Se possível.

Sair de casa só para ganhar o pão nosso de cada dia. Um certo período de recolhimento é fundamental. Está chato ficar em casa? Ora, carísssimos. Ler faz parte de qualquer tratamento antigripe. Me emprestaram os livros Mentiras no divã, de Irvin D. Yalom e Cartas a um jovem escritor, de Mario Vargas Llosa. Distrairão minha atenção de tanta notícia preocupante e me afastarão, certamente de gente infectada e algumas insuportáveis reprises na televisão.


Leitura cansa? Um bom filme, quem sabe? Alugue um DVD. Escute música. Ir a um show, cinema pode ser bom, desde que o ambiente seja bem ventilado. Todos os virus se atropelam em ambientes fechados. Namorar em períodos de pandemia é possível? Se o casal não andou nestas regiões de risco - México, Europa, Estados Unidos, Argentina, Chile ou São Gabriel (quem diria?) está liberado sem cortes para o que a imaginação sugerir.

Só não vá deixar alguma parte do corpo exposta ao frio. A Terapia do Abraço Antiviral é tudo de bom! Se o corpo doer é do esforço. Se o corpo aquecer, não será febre, com certeza. Arrepios? Pense que está ficando cada vez melhor. E depois de alguns dias e noites, esse novo virus envelhecerá, teremos anticorpos suficientes para neutralizá-lo. Outros virão, mas aí, vocês já sabem, basta seguir e melhorar, a receita acima.

2 comentários:

Gilberto Jasper disse...

Um banho quente no final do dia, agasalho, pés e peito aquecidos e boa alimentação. Ah... e uma caminhada ao ao sol. Este é o sumário para enfrentar o temido frio dos pampas, nosso velho conhecido. No domingo vai esquentar, choverá na segunda-feira e depois o friozão volta. Estamos acostumadosa este riteuri, mas pra ter um final feliz sempre bom se cuidar, entremeando "calientes" atividades de alcova que nos aquecem, alegram o coração e nos dão a certeza de que a vida vale a pena. Inclusive no inverno...

Léa Aragón disse...

Grande Arizinho! vc é gênio. Concordo com tudo, bjo