Meus amigos, Giba e Carmen Jasper passaram o final de semana entre Santana do Livramento e Rivera. Aproveitei e pedi dicas de compras. O Giba caprichou e preparou um excelente material de serviço.
Exclusivo para o Concriar. Vamos lá, gente! A fronteira está bombando.
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Movimento: O melhor é viajar no meio da semana, embora isso seja impossível para a maioria das pessoas. O movimento é grande e aumentará à medida que o Natal se aproxima. Pouco antes Rivera promove a Noite Mágica, quando a Avenida Sarandi é fechada, as mercadorias são postas na calçada, há música e shows e promoções-relâmpago, com brindes e outras cositas.
Estrada: Está excelente! Os piores trechos foram recapados, embora em alguns ainda falte a sinalização e melhorias no acostamento) Até Cachoeira do Sul há grande movimento, que reduz sensivelmente até Livramento. Não encontramos fiscalização da Receita Federal, embora eles dêem incertas volantes.
Dólar: No findi tava 1,77, com pequenas variações. é preciso cuidado, embora as variações são sejam tão grandes. No "meu setor", perfumes, o preço como sempre estava ótimo. Perfumes franceses de griffe estavam na faixa entre 40 a 60 dólares (masculino) e um pouco mais para mulheres. Importante: quase todas as lojas adotam três preços diferentes: para pagando em cartão de crédito, dólar e reais. A última modalidade é a mais barata.
Novidades na linha de cosméticos deixam a mulherada agitada, com Lancòme e outras marcas mundias de tradição.
Chocolates: tem de tudo, suíços, alemães com novidades pouco vistas por aqui.
Conservas: Há, também, azeitonas baratas, compotas, mostarda e catchup bem abaixo dos preços dos supermercadoa daqui. Geralmente são vendidas em ruas paralelas à Sarandi, em lojas que parecem bodegas, mas oferecem ótima qualidade e variedade.
Louças: a Cármen comprou um conjunto com prato grande, pequeno e xícara muito barato. Utilidades para o lar têm ótimo preço e variedade que dificilmente se encontra por aqui.
Ar-Condicionado: Continua sendo o grande xodó. Pra ter uma idéia, a maioria dos lojistas deixa as caixas estocadas na calçada porque além de tirar muito lugar, dá um trabalho dobrado. A maioria dos compradores estaciona na frente da loja para pôr no carro. Quase todas as lojas têm carregadores, ou seja: com carrinho transportam as mercadorias até o hotel, independentemente da distância. Não cobram nada por isso, mas é sempre bom (e educado) dar um gorjeta.
Pendrive, MP4 ou 5 IPed, laptops, ar-condicionados, uisque, vinhos e eletrônicos em geral são líderes da preferência.
Bebidas alcoólicas: Limitadas a 12 litros (não 12 garrafas!). A fiscalização tem sido rígida neste aspecto.
Red Bull: Outro sucesso de vendas. Muito mais barato que nas lojas e supermercados daqui. Pra teres uma idéia, a Carmen sempre criticou o consumo junto à gurizada lá de casa. Tomou uma latinha geladinha e comprou dois fardos.
Queijos e laticínios: Grandes sucessos pela qualidade e varidade do que é produzido pelos vizinhos uruguaios são sucesso de venda, como doce de leite e ainda alfajor, sucesso de décadas!
Quem vai de carro: Se o hotel ficar distante da Sarandi, o conselho é estacionar numa transversal e ir guardando as compras no porta-malas. Há "flanelinhas oficiais", que cobram por hora, mas como tudo por Rivera... é uma grande esculhambação. Jamais ouvi notícia de arrombamento de carros porque eles vivem do turista. Mas é preciso cuidado: acidentes de trânsito do lado de lá geram muita dor-de-cabeça.
Comer: Ainda é barato. Há de tudo: lugares para parrillada, pizzas, panchos e tira-gostos, com Patrícia, Pilsen e Zilertal. Nós costumamos almoçar e jantar no Hotel Uruguay-Brasil, na Sarandi, com variedade de massas, assados e pizzas. A organização não é o forte. Não tem lista de chegada. Quem ver uma mesa vaga (ou com o pessoal terminando a refeição), faz plantão na maior cara dura até o vivente sair e abrir espaço...
Outras dicas:
- Ir de carro tem vantagens. Costumo sair cedo, 5h/6h da manhã, levando uma bolsa térmica com água, refri, além de frutas, biscoito.
- Ideal é fazer pequenas paradas para evitar inchaço nos pés e para alongar. Como a chegada reserva caminhadas e esperas longas em filas, isso reduz as dores no final do dia
- A partir de Cachoeira do Sul os restaurantes e postos de gasolina ficam mais escassos
- Claro: conferir óleo e água do radiador na saída, além da calibragem e estado dos pneus, já que existem pouquíssimas borracharias ao longo do trajeto
- Normalmente não são usados radares (mas não é bom alertar os gansos!) e há grandes retas de 4, 5 quilômetros
- Em Rivera tem cassino.
- Entre os restaurante tradicionalíssimos de parrilla tem o La Picanha, na Sarandi, mas bastante distante do fervo das compras. Umas 10 quadras que, a pé, no cansaço, é inviável. Negócio é ir de carro.
- Hotel: se o hotel ficar perto da Praça Internacional (Portal, Jandaia e Verde Plaza) o melhor é estaciona na chegada e só tirar da garagem na hora de sair. Evita problemas de estacionamento pois as garagens dos hotéis são pequenas, apertadas e já tive o carro arranhado.
Hotel II: reservas são obrigatórias, especialmente nesta época.
Hotel III: Tem gente que fica em Rosário e São Gabriel, no meio do caminho, mas para o meu gosto... é muito longe!
Hotel IV: Existem várias pousadas e hotéis-fazenda em Livramento, mas ficam fora da cidade, ao longo da rodovia que liga Rosário a Livramento.