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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Compras de Natal em Rivera. Confira!

Meus amigos, Giba e Carmen Jasper passaram o final de semana entre Santana do Livramento e Rivera. Aproveitei e pedi dicas de compras. O Giba caprichou e preparou um excelente material de serviço. Exclusivo para o Concriar. Vamos lá, gente! A fronteira está bombando. Mais sobre Rivera, clique aqui).

Movimento: O melhor é viajar no meio da semana, embora isso seja impossível para a maioria das pessoas. O movimento é grande e aumentará à medida que o Natal se aproxima. Pouco antes Rivera promove a Noite Mágica, quando a Avenida Sarandi é fechada, as mercadorias são postas na calçada, há música e shows e promoções-relâmpago, com brindes e outras cositas.

Estrada: Está excelente! Os piores trechos foram recapados, embora em alguns ainda falte a sinalização e melhorias no acostamento) Até Cachoeira do Sul há grande movimento, que reduz sensivelmente até Livramento. Não encontramos fiscalização da Receita Federal, embora eles dêem incertas volantes.

Dólar: No findi tava 1,77, com pequenas variações. é preciso cuidado, embora as variações são sejam tão grandes. No "meu setor", perfumes, o preço como sempre estava ótimo. Perfumes franceses de griffe estavam na faixa entre 40 a 60 dólares (masculino) e um pouco mais para mulheres. Importante: quase todas as lojas adotam três preços diferentes: para pagando em cartão de crédito, dólar e reais. A última modalidade é a mais barata.

Novidades na linha de cosméticos deixam a mulherada agitada, com Lancòme e outras marcas mundias de tradição.

Chocolates: tem de tudo, suíços, alemães com novidades pouco vistas por aqui.

Conservas: Há, também, azeitonas baratas, compotas, mostarda e catchup bem abaixo dos preços dos supermercadoa daqui. Geralmente são vendidas em ruas paralelas à Sarandi, em lojas que parecem bodegas, mas oferecem ótima qualidade e variedade.

Louças: a Cármen comprou um conjunto com prato grande, pequeno e xícara muito barato. Utilidades para o lar têm ótimo preço e variedade que dificilmente se encontra por aqui.

Ar-Condicionado: Continua sendo o grande xodó. Pra ter uma idéia, a maioria dos lojistas deixa as caixas estocadas na calçada porque além de tirar muito lugar, dá um trabalho dobrado. A maioria dos compradores estaciona na frente da loja para pôr no carro. Quase todas as lojas têm carregadores, ou seja: com carrinho transportam as mercadorias até o hotel, independentemente da distância. Não cobram nada por isso, mas é sempre bom (e educado) dar um gorjeta.

Pendrive, MP4 ou 5 IPed, laptops, ar-condicionados, uisque, vinhos e eletrônicos em geral são líderes da preferência.

Bebidas alcoólicas: Limitadas a 12 litros (não 12 garrafas!). A fiscalização tem sido rígida neste aspecto.

Red Bull: Outro sucesso de vendas. Muito mais barato que nas lojas e supermercados daqui. Pra teres uma idéia, a Carmen sempre criticou o consumo junto à gurizada lá de casa. Tomou uma latinha geladinha e comprou dois fardos.

Queijos e laticínios: Grandes sucessos pela qualidade e varidade do que é produzido pelos vizinhos uruguaios são sucesso de venda, como doce de leite e ainda alfajor, sucesso de décadas!

Quem vai de carro: Se o hotel ficar distante da Sarandi, o conselho é estacionar numa transversal e ir guardando as compras no porta-malas. Há "flanelinhas oficiais", que cobram por hora, mas como tudo por Rivera... é uma grande esculhambação. Jamais ouvi notícia de arrombamento de carros porque eles vivem do turista. Mas é preciso cuidado: acidentes de trânsito do lado de lá geram muita dor-de-cabeça.

Comer: Ainda é barato. Há de tudo: lugares para parrillada, pizzas, panchos e tira-gostos, com Patrícia, Pilsen e Zilertal. Nós costumamos almoçar e jantar no Hotel Uruguay-Brasil, na Sarandi, com variedade de massas, assados e pizzas. A organização não é o forte. Não tem lista de chegada. Quem ver uma mesa vaga (ou com o pessoal terminando a refeição), faz plantão na maior cara dura até o vivente sair e abrir espaço...

Outras dicas:
- Ir de carro tem vantagens. Costumo sair cedo, 5h/6h da manhã, levando uma bolsa térmica com água, refri, além de frutas, biscoito.

- Ideal é fazer pequenas paradas para evitar inchaço nos pés e para alongar. Como a chegada reserva caminhadas e esperas longas em filas, isso reduz as dores no final do dia

- A partir de Cachoeira do Sul os restaurantes e postos de gasolina ficam mais escassos

- Claro: conferir óleo e água do radiador na saída, além da calibragem e estado dos pneus, já que existem pouquíssimas borracharias ao longo do trajeto

- Normalmente não são usados radares (mas não é bom alertar os gansos!) e há grandes retas de 4, 5 quilômetros

- Em Rivera tem cassino. 

- Entre os restaurante tradicionalíssimos de parrilla tem o La Picanha, na Sarandi, mas bastante distante do fervo das compras. Umas 10 quadras que, a pé, no cansaço, é inviável. Negócio é ir de carro.

- Hotel: se o hotel ficar perto da Praça Internacional (Portal, Jandaia e Verde Plaza) o melhor é  estaciona na chegada e só tirar da garagem na hora de sair. Evita problemas de estacionamento pois as garagens dos hotéis são pequenas, apertadas e já tive o carro arranhado.

Hotel II: reservas são obrigatórias, especialmente nesta época.

Hotel III: Tem gente que fica em Rosário e São Gabriel, no meio do caminho, mas para o meu gosto... é muito longe!

Hotel IV: Existem várias pousadas e hotéis-fazenda em Livramento, mas ficam fora da cidade, ao longo da rodovia que liga Rosário a Livramento.

6 comentários:

Ari Teixeira disse...

Livramento e Rivera tem muito mais do que boas compras... Tem um astral bonito, simpático. Gosto da mistura de nacionalidades, o sotaque característico, o estilo das pessoas. O excesso de gente que só pensa em comprar, comprar... quebra um pouco esse encanto. Eu lembro do restaurante Americano, que nem sei se existe ainda, com carnes nobres, decoração moderna, bebidas geladíssimas e gente bonita. E os queijos? Os vinhos de barbada? Tudo de bom!

Anônimo disse...

Agora já não precisamos mais ir tão longe..Rio Branco está com boas casas Neutral,Paris entre outras..No quesito restaurantes, abriu o "Batovi" uma filial de Pelotas, lugar transado,garçons atenciosos,comida maravilhosa e uma carta de bebidas a escolher entre vinhos ou cervejas importadas...uma bela vista para o Rio Uruguai, já na avenida principal tem o Barranco (parillada e lanches) ótimo e rápido (próximo ao meio-dia encontra-se uma grande fila na porta)Não desmerecendo Riveira, Rio Branco está cada vez promissora. Os negócios estão a todo vapor, pela lotação completa de carros nas ruas principais.
Atualmente, novas Pousadas em Jaguarão.Vale a pena, sómente 4 horas de viagem (sem sentir)numa estrada bem sinalizada e pouco movimento a partir de Pelotas. Vá conferir, eu fui!

Juçara disse...

Ari, por favor arrume o nome do restaurante que indiquei é "Batuva" e não como escrevi!

Tomaz Wonghon disse...

O Ari tem razão: Rivera tem um "astral", não é uma simples rua de "comercio de importados". Sempre que fui, além de comprar incursionei por suas ruas paralelas e transversais, seu comércio local, o povo..... Ainda prefiro Rivera, com respeito a Rio Branco.
Tomaz Wonghon

Mirna disse...

A que eu realmente não gosto de fazer muito para fazer presentes de Natal por tanto tempo quanto eu posso naquele tempo convidou minha família para comer algum restaurantes em santana

Mirna disse...

A que eu realmente não gosto de fazer muito para fazer presentes de Natal por tanto tempo quanto eu posso naquele tempo convidou minha família para comer algum restaurantes em santana