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sábado, 18 de julho de 2009

Chão de Fábrica

Hoje é sábado e mesmo assim, desde as cinco horas da manhã estou acordado. Um enjôo terrível provocado por esta gripe absolutamente cruel me tirou o sono. E o que faz um autêntico chão de fábrica quando está de folga, mesmo motivado por doença? Pensa no trabalho, é claro. Imagina como foram enviadas as matérias para o interior, qual será a agenda da semana e como estarão as coisas com a turma que segue no batente. Viro para o lado e chiado desconfortável no peito não me deixa sonhar com o sol da Bahia em pleno julho. Sim, existem lugares melhores para se passar 15 dias.

Viro para o lado esquerdo e me assusta a imagem do gerente de minha conta aconselhando a quem sabe, refinanciar o juro do saldo negativo, em condições melhores. Assim poderei gastar mais, e pagar mais também. As contas! Sim, o crédito de um autêntico chão de fábrica - como costuma dizer meu amigo Itamar Aguiar - é elástico e assim, aparenta ser algo eterno, infindável. Mas sem ele como se vive? Os bancos adoram!

É claro que acabei levantando para o primeiro chimarrão do dia. Estou aqui, cevando as idéias e desejando que os poucos, mas valorosos que me acompanham aqui, estejam ainda dormindo.

Sem sonhos de pobre, por favor!

(OBS: No fogão duas panelas exigem um esfregão de aço para voltarem a brilhar. A faxineira, só na segunda-feira! Lavar louça, gripado? Isso tá virando um pesadelo matinal. To fora!

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