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quinta-feira, 16 de julho de 2009

(A) gripe me pegou

Foto posada do virus da gripe A Simplesmente não estou conseguindo escrever ou falar. Usar os neurônios muito menos. Uma avassaladora gripe, de febre alta, dores em todo corpo, me derrubou. Tudo o que faço ou é dormir ou permanecer quieto, em um estado letárgico. Meio zumbi. Maldosos podem dizer que esse é meu estado normal. Pior é pressão da família: vai a um médico! Pode ser a gripe A. Que nada, é "A" gripe! Eu sabia que os sintomas eram diferentes. Mesmo assim, passei no posto médico próximo de minha casa. Passei, mas não entrei. O corredor lotado de gente, de espirros e bactérias me dizia que não precisavam de meus vírus para tornar tudo mais caótico.

De qualquer forma tenho anotados sete telefones de médicos - pneumologistas, cardiologístas e clínicos gerais - e uma quantidade ainda não avaliada de receitas para reduzir a febre, aliviar a irritação na garganta. Ganhei inclusive uma muda de guaco de meu amigo Borges, ilustre governador de Rotary que entre tantos afazeres, me deu uma receita centenária que passarei adiante assim que lembrar de tudo. Memorizar receitas abaixo de febrão é impossível.

Permanecer em casa doente é terrível. Falta ânimo para fazer tudo aquilo que a gente curte. Os livros, as revistas e a televisão. Ouvir notícias, no meu caso, me angustia. Assessor de imprensa fica sempre analisando os fatos, imaginando que poderia dar lá, sua contribuição para isso ou aquilo. Mas eu estou aqui.


Minha maior contribuição a sociedade em instantes como esse é não contaminar mais ninguém. Sufocar o virus com mel, chás, guaco, paracetamol, antiinflamatórios, pastilhas, pecolina em gotas e torcer para que tudo funcione sem provocar desarranjos inesperados.

Um comentário:

Gilberto Jasper disse...

Parabéns pela sabedoria! Todos acometidos de gripe e outras moléstias contagiosas deveriam fazer como tu: se reconher, evitar a proliferação da doença, a exemplo do ocorre nos países desenvolvidos. E também afastar o apelo fácil da automedicação, reação natural de todos que, afinal, buscam a cura. Às vezes a qualquer custo. Repouso absoluta e hidratação permanente são cuidados básicos, mas de infalível eficiência. Sobreviventes de um clima inclemente, somos obrigados a conviver com as oscilações climáticas fatais à saúde e bem-estar. Melhoras, conselheiro sempre sábio Ari!